A Apple divulgou hoje (27 de outubro) receitas e lucros recordes para os três meses encerrados em 24 de setembro, graças às fortes vendas de iPhones, apesar da fraca demanda por eletrônicos de consumo e dos crescentes temores de uma recessão global.
A receita trimestral da Apple foi de pouco mais de US$ 90 bilhões, um aumento de 8% em relação ao ano anterior e um recorde histórico. Quase metade disso, ou US$ 42,6 bilhões, veio das vendas do iPhone, que aumentaram 9,7% em relação ao ano passado.
Seu lucro no trimestre foi de US$ 20,7 bilhões, ou US$ 1,29 por ação, também um recorde. Tanto a receita quanto o lucro líquido foram melhores do que os analistas de Wall Street esperavam.
A receita da Apple do que chama de Grande China, que inclui China continental, Hong Kong e Taiwan, também se saiu melhor do que o esperado. As vendas do trimestre de setembro foram de US$ 15,5 bilhões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Os analistas estavam preocupados com os negócios da Apple na China, já que o país passa por frequentes bloqueios de Covid que dificultam as atividades dos consumidores.
A Apple não deu previsão de receita específica para o trimestre de outubro a dezembro devido a condições econômicas incertas, disse o diretor financeiro Luca Maestri em uma ligação com analistas hoje. Ele alertou que o crescimento da receita provavelmente desacelerará no próximo trimestre devido a um declínio esperado nas vendas de Mac.
O preço das ações da Apple caiu cerca de 1% no pregão de hoje. Minutos antes, Amazon reportou resultados trimestrais fracos que deu início a uma liquidação de ações da Big Tech.