A Virgin Galactic, empresa de turismo espacial de propriedade do bilionário britânico Richard Branson, divulgou hoje (3 de novembro) um prejuízo trimestral três vezes maior do que no ano passado devido a custos mais altos de pesquisa e desenvolvimento e receita menor.
A empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 146 milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro, em comparação com um prejuízo líquido de US$ 48 milhões no mesmo período do ano passado. A perda ampliada foi em parte impulsionada pelo aumento do custo de pesquisa e desenvolvimento, que chegou a US$ 97 milhões no trimestre de junho a setembro, três vezes maior do que no ano passado.
A receita trimestral foi de apenas US$ 767.000, uma queda de 70% em relação ao ano anterior. A Virgin Galactic não iniciou o serviço comercial de seu voo espacial suborbital. A empresa atualmente ganha dinheiro recebendo depósitos para voos futuros e prestação de serviços de engenharia a outras empresas.
O CEO da Virgin Galactic, Michael Colglazier, disse em comunicado hoje que a empresa ainda está a caminho de iniciar voos para clientes no segundo trimestre de 2023, conforme anunciado anteriormente.
A empresa também relatou uma forte posição de caixa, com US$ 1,1 bilhão em caixa no final de setembro.
As ações da Virgin Galactic subiram 2 por cento no pregão de hoje.