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Outro gênio é a miséria épica sobre a solidão e o sacrifício da arte, Gauguin: Viagem ao Taiti narra eventos na vida de Paul Gauguin depois que ele fugiu de uma vida de penúria e fugiu de Paris em 1891 para o autoexílio nas selvas da Polinésia. Escrito e dirigido em francês por Edouard Deluc, com uma atuação fascinante e dedicada de Vincent Cassel barbudo como o pintor torturado, o filme tem uma bela cinematografia e picos ocasionais de grande drama, mas carece do tipo de andamento significativo necessário para manter o interesse suficiente por quase duas horas para manter o espectador focado. Vincente Minnelli conseguiu tornar Van Gogh fascinante do início ao fim em Desejo pela vida e em Red Mill, John Huston fez o mesmo com o Toulouse-Lautrec. Gauguin tem seus momentos, mas não está na mesma liga.
GAUGUIN: VOYAGE TO TAHITI ★ ★ |
Maltratado, cansado e sem dinheiro, Gauguin enfiou até o último centavo em seus bolsos esfarrapados, abandonou sua esposa e filhos e viajou para o outro lado do mundo para viver selvagem e livre, escapando dos limites da moralidade europeia em busca de um novo começo. No Taiti, ele se casou com uma garota nativa chamada Tehura (Tuhei Adams) e encontrou uma nova direção para sua arte, mas em vez de fama e fortuna, ele encontrou mais pobreza, doença e tormento emocional.
O filme nos arrasta para todos os desafios, desde a dieta pobre de Gauguin ao calor e chuva intermináveis que levaram sua diabetes avançada a um ataque cardíaco, mas ele encontrou inspiração nas cores nativas ousadas que transformaram suas pinturas em obras-primas texturais. Quando ficou sem dinheiro para comprar telas, pintou janelas de vidro. Em nível pessoal, ele ficou louco de ciúme quando Tehura o deixou por um belo menino nativo e ele acabou desesperado por dinheiro, nas mesmas condições em que estava antes de deixar Paris, trabalhando como estivador. Ele morreu em 1903, sem um tostão e sem ser anunciado. Hoje, suas pinturas taitianas selvagens do período taitiano valem milhões.
É uma história familiar que ignora sua famosa amizade com Vincent Van Gogh e deixa inexplorado o impacto que Tehura teve em seu futuro estado mental. A principal fonte de intriga é a obsessão de Vincent Cassel com o personagem de Gauguin, uma busca raivosa pela liberdade de expressão criativa que beira a loucura. Mas ele não é mais memorável do que Anthony Quinn ou David Carradine, dois atores que já interpretaram Gauguin com igual ímpeto. Nesta versão da saga, nada acontece para mover a história adiante, e a falta de ímpeto necessário para acompanhar a luta de Gauguin torna o filme um trabalho árduo.